A história que eu não escrevi
(Teoria das cordas e as bifurcações ora almejadas ora indesejáveis da vida)
Parte II
A primeira
Ela fora a primeira em muitos sentidos. No final, foi a
primeira que me fez a desacreditar no amor. Antes dela, eu conhecia apenas a
dor do platonismo. Depois dela, aprendi que platonismo é bem melhor, porque,
enquanto não há contato, não há dor (daquela que te derruba e te faz acreditar
que você nunca voltará a ficar bem). Eu fiquei tão mal, por mais que não a
amasse mais, que preferi me jogar em coisas que não gostava só para esquecê-la.
Eu precisei de novos vícios.
Porém, não posso ser ingrato e lembrar apenas da parte
ruim. Vivi grandes momentos com ela. Ela estava ao meu lado em algumas
conquistas (e derrotas). Aliás, ela fora uma grande conquista.
Desde o começo, foi tudo muito sincero. Tudo muito
recíproco. Eu pude me jogar em seu colo na certeza que receberia conforto.
Porque eu precisava.
Aprendi muito. Errei muito. Aprendi muito com meus erros.
Renovei-me. Mudei.
As mudanças começaram
antes mesmo de começar o namoro. Minha atitude para chamar sua atenção não fora
praticada antes. E deu certo.
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